Um bom profissional está sempre atento aos seus hábitos e comportamentos. Por isso, hoje eu quero falar com você sobre alguns dos erros que não podemos cometer de modo algum no trabalho com produção de conteúdo.

Caso identifique alguma falha nos seus processos pessoais, não se desespere. Apenas se policie para não voltar a cometê-las visando um posicionamento de mercado de alto nível — algo que, imagino, esteja entre os seus objetivos.

Os principais erros que um produtor de conteúdo não pode cometer

Apesar de ter criado uma lista com nove itens para ajudar na identificação de erros proibidos na produção de conteúdo, ela não está em ordem de importância. Isso porque quase todos os erros abaixo devem ser evitados ao máximo no seu dia-a-dia profissional. Tome cuidado caso identifique algum deles na sua rotina.

1. Plágio

Embora possa soar um pouco óbvio, não podemos começar uma lista de erros proibidos na produção de conteúdo sem mencionar a questão do plágio. Infelizmente, essa é uma prática ainda muito comum na área.

Vale lembrar que o plágio não é apenas a cópia integral de um texto de outro autor. Pegá-lo e modificar algumas palavras antes de entregar para o seu cliente também se configura nessa prática. Além de ser algo extremamente antiético (o seu cliente contratou a produção de um conteúdo, não uma cópia), o plágio é crime.

2. Falta de originalidade

Dentro do marketing de conteúdo, existem diversos formatos de conteúdos em que é possível trabalhar. Cada um deles apresenta suas próprias características. Especializar-se em um deles não é um problema, desde que você não vire um profissional “mono conteúdo”.

Ou seja, estou falando do risco de viciar-se em produzir sempre o mesmo formato de texto, com a mesma argumentação e ignorar outro aspecto fundamental da nossa área que é a persona do seu cliente.

Tome cuidado para não cometer esse erro, especialmente caso você escreva sempre sobre o mesmo tema. A falta de originalidade é, sem dúvidas, uma das grandes inimigas da nossa profissão.

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3. Ignorar SEO

Não tem jeito: se você vai produzir conteúdo online, precisa se atentar às regras de SEO — ou corre o risco de falhar na estratégia. A maior parte dos conteúdos (não todos) tem por objetivo buscar o ranqueamento nos mecanismos de buscas, principalmente o Google. É preciso, portanto, atentar-se aos detalhes.

Por outro lado, isso não significa que você deva engessar seu texto e torná-lo sem qualquer fluidez para leitura. É possível ter bom senso e associar uma boa escrita com os requisitos técnicos de SEO (os quais abordaremos no próximo módulo do nosso curso).

4. Não pesquisar

A especialização em um nicho de conteúdo do seu domínio ou interesse é uma boa forma de aumentar a sua produtividade. Eu mesmo, particularmente, só escrevo sobre temas que tenho domínio, algo que facilita muito a etapa de desenvolvimento.

Contudo, você não pode confundir o domínio com de um determinado setor com a dispensa do processo de pesquisa. Vale lembrar que vivemos em um mundo amplamente dinâmico e, portanto, muitos conceitos podem mudar radicalmente em intervalos curtos de tempo. Manter-se atualizado é fundamental para evitar erros bobos, algo que consiste em incluir pesquisas periódicas sobre temas que você for trabalhar.

Ademais, pesquisar é ler textos produzidos por outras pessoas. E, neste ponto, existem diversos benefícios da leitura como a melhora na sua escrita e o exercício de manter o cérebro ativo.

5. Esquecer da persona

Todo conteúdo é feito para um determinado objetivo e, dentro desse objetivo, conversar com uma determinada persona. Jamais ignore quem vai estar lendo o seu texto na hora de escrever.

Se você vai produzir um conteúdo de topo de funil, por exemplo, não faz sentido rechear o texto (ou o formato escolhido) com termos técnicos e avançados. O leitor sentirá dificuldades e não seguirá para o próximo passo do funil, atrapalhando toda a estratégia.

6. Querer escrever sobre tudo

No começo da jornada como produtor de conteúdo, é absolutamente normal querer escrever sobre tudo e aproveitar todas as oportunidades de clientes que surgem pela frente. No longo prazo, contudo, essa prática não é tão recomendada pela dificuldade em manter um padrão de qualidade nos temas em que você não tenha domínio.

Isso corrobora com o ponto que abordei sobre a pesquisa. Quanto menor o seu conhecimento de um tema, mais difícil é produzir o conteúdo e, consequentemente, mais tempo você gastará buscando informações. Em termos de produtividade, é ruim. Em termos de qualidade, pior ainda: dificilmente você conseguirá manter sua média habitual.

7. Apenas vender

Alguns conteúdos têm por objetivo vender um produto ou serviço de um cliente (ou mesmo de um projeto pessoal seu). No entanto, isso não significa que o texto deva efetivamente focar na venda, como se fosse um vendedor falando com um potencial cliente. Ao menos não quando a estratégia envolver marketing de conteúdo.

Existem formas e técnicas adequadas para esse objetivo e oferecer conteúdo de qualidade é um dos requisitos para chegar até a venda. Tentar convencer o leitor a comprar algo logo no primeiro parágrafo, sem sequer ambientá-lo ao tema, enfraquecerá muito a sua argumentação.

8. Não revisar

Por fim, jamais deixe de revisar o seu conteúdo, independente do formato escolhido. A revisão permitirá identificar pontos falhos que exigem correção, além de erros simples que afetam a qualidade do que foi produzido. Algo pode passar despercebido, mas com uma revisão cuidadosa, fica mais difícil apresentar esse tipo de falha.

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