Você sabe o que é um freelancer? Em tempos de crise, existe uma crescente de interesse pelo freelancing. Ao mesmo tempo, porém, não são todas as pessoas que sabem o que isso significa na prática.

Nossa primeira aula do Curso Como Ser Freelancer trata justamente desse tema, definindo as características desse tipo de trabalho, explicando sua origem e trazendo alguns dados estatísticos sobre a vida freelancer.

O que é um freelancer?

O freelancer é, basicamente, um profissional independente. Ele não apresenta vínculo formal com uma empresa, oferecendo seus serviços pontualmente de acordo com projetos e demanda.

Esse é um modelo de trabalho que apresenta grande liberdade e autonomia, sem horários pré-estabelecidos e com a possibilidade de produzir, em muitas vezes, de onde você quiser. Em contrapartida, claro, não há carteira de trabalho assinada. Ou seja, nada de salário fixo, 13º salário ou férias remuneradas.

Caso você queira saber mais sobre essas vantagens e desvantagens da vida de freelancer, não deixe de conferir nosso conteúdo específico sobre o tema. Por aqui, vamos agora entender a origem do termo freelancer.

A origem do freelancer

Ao contrário do que se imagina, o trabalho de um freelancer não é algo tão moderno assim. Desde o período medieval, os cavaleiros mercenários ofereciam seus serviços em troca de algumas recompensas. O nome da função veio da lança, material utilizado por esses cavaleiros.

Free = livre
Lance = lança

De certa forma, esse ainda é o mesmo modelo de trabalho: o freelancer oferece seu serviço em troca de uma recompensa financeira (o pagamento). O que mudou, claro, foram as funções (em número cada vez maior) e a possibilidade de realizar todo o processo de maneira digital, isto é, por meio da internet.

Ou seja, caso você trabalhe como freelancer e algum familiar perguntar se essa é mais uma invenção da internet, você já sabe que a resposta é negativa. O conceito vem de longa data.

Por que ser freelancer?

O grande benefício dessa opção de carreira é a autonomia. A liberdade para definir horários, clientes e área de atuação cria um cenário especialmente atrativo para aqueles que não se adaptam à rotina tradicional dos escritórios.

Ademais, não há uma “prisão” à função ou empresa. Você pode ter múltiplos empregadores (convertidos em clientes), bem como executar atividades diferentes. Um designer, por exemplo, pode desenvolver um cartão de visitas para o cliente A e um logotipo para um cliente B, diversificando seus trabalhos.

Freelancer em números

Para dar um panorama geral e completo da nossa área, nós podemos olhar para alguns dados estatísticos. Assim, caso seja você um iniciante, entenderá melhor o mercado e como tirar proveito da atual conjuntura para crescer profissionalmente.

E um dos dados mais interessantes é de que 67% dos profissionais independentes trabalham entre uma e três horas diárias. O que isso significa? Um retrato de que há um grande volume de pessoas que não atuam exclusivamente como freelancer, apenas aproveitando do tempo livre para ganhar uma renda extra.

Por um lado isso é bom, afinal demonstra um amadorismo da categoria que pode ser aproveitado por quem deseja levar a sério a função. Por outro, gera uma incerteza ainda maior por parte dos clientes. A profissionalização e respeito pelos freelancers, aliás, é uma das missões do Conexão Freelancer.

Outro dado curioso (e que, particularmente, chamou muito a minha atenção): apenas 1% dos freelancers sentem saudades do antigo chefe. Esse dado não representa que todos os chefes são ruins ou chatos, mas que a liberdade experimentada não tem preço. Essa é uma das vantagens juntamente com a redução do estresse (82% entendem possuir maior qualidade de vida).

Referências

→ Adoro Home Office
→ Trampos