Talvez você se surpreenda um pouco com o título deste artigo. Rejeição e preconceito? Como assim? Pois é: o freelancer precisa sim lidar com olhares tortos das outras pessoas. É sobre isso que falamos no vídeo, especialmente porque essa é uma situação bem comum para muitas pessoas.

Como um freelancer sofre com preconceito?

A definição de preconceito remete a um julgamento embasado em opinião pessoal, sem levar em consideração dados objetivos. Em parte, essa análise é originada em um pensamento que, na maior parte das vezes, está associado a um “normal”.

No caso de “olhares tortos” profissionais, estamos nos referindo ao caminho que foge ao tradicional. Isto é, se você não tem um trabalho de carteira assinada em uma empresa, provavelmente já está na contramão da maioria. E isso, infelizmente, gera desconfiança.

como ser freelancer

Jogando contra todo mundo

A verdade é que há sim certa má vontade com quem procura um caminho, digamos, diferente. Ao optar por uma carreira independente, você encontrará uma série de vantagens que um emprego formal não apresenta. E, quem não tem coragem para tomar essa posição, opta por torcer contra aqueles que buscam um caminho diferente.

Não podemos generalizar. Muitas pessoas estarão do seu lado, apoiando e contribuindo para que o seu sonho independente possa virar realidade. Ao mesmo tempo, outras tantas torcerão contra. Parece exagero, mas é extremamente comum perceber esse tipo de situação. É aquele pensamento de “se eu não consegui, ele(a) também não pode”.

O pior é que a rejeição e o preconceito com o freelancer acaba passando também aos clientes. O medo do comprometimento, de que o contratado abandone uma tarefa e outras tantas situações podem influenciar na contratação e na precificação. É preciso muito cuidado para não deixar isso influenciar o seu potencial como profissional independente.

Perguntas clássicas de desconfiança

O maior problema do preconceito em relação ao trabalho freelancer é que ele vem justamente de pessoas que deveriam nos apoiar. Seja aquele seu amigo, a sua família ou mesmo o seu cliente que, em tese, deveria confiar na sua qualidade profissional.

Sendo assim, é comum ver perguntas que parecem simples, mas embutem essa carga de desconfiança. Uma das que escuto bastante é “você ainda trabalha como freelancer?”. Repare que esse “ainda” gera um tom de duração que, na maior parte das vezes, não é esperada. Outra situação comum é questionar se você não tem um emprego formal, como se a sua empresa não pudesse ser você mesmo.

A verdade é que o empreendedorismo criativo ainda não é bem visto por aqui. Em parte, a culpa é da nossa categoria. Muitos ainda enxergam a renda extra como “bicos”, fazendo com que exista uma depreciação mercadológica do trabalho independente.

Como lidar com rejeição e preconceito como freelancer?

A ideia deste conteúdo é tranquilizar caso você se depare com essa situação. Em muitas vezes, até mesmo pessoas próximas poderão se mostrar contrárias ao invés de apoiar. Saber lidar com isso é extremamente importante.

Essa situação pode levar à ansiedade de obter resultados rápidos como “resposta” às críticas (e, sabemos, não funciona assim). E essa pressão vem de todas as formas. De pessoas mais diretas – “isso não vai dar certo” – até as mais sutis – “olha, é muito difícil que isso funcione“. Manter o equilíbrio e não deixar que isso influencia as suas escolhas será determinante ao sucesso.

Isso vale em dobro para freelancers iniciantes. A incerteza de conseguir uma carreira independente só atrapalha diante dessas dificuldades. Mais do que uma aula, o objetivo desse conteúdo é mostrar que olhares tortos são comuns no nosso meio.

Não se assuste caso encontre algo nesse sentido. Entenda como normal e foque seus esforços nas suas dificuldades, driblando a rejeição e o preconceito de onde quer que venha. Lembre-se sempre: cada um tem o seu próprio caminho profissional.

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