O mercado profissional é cada dia mais duro e competitivo. Lidar com concorrência tem sido um desafio crescente. A presença da internet contribui muito para esse aumento de competitividade.
Se antigamente você poderia focar na sua região para prospectar clientes, atualmente é preciso fazer isso em escala global. Pessoas de todo o planeta podem chegar até os nossos potenciais clientes.
Combater esses concorrentes tornou-se tarefa dura. Ter um preço mais atrativo pode ser viável, mas sempre haverá novos freelas cobrando preços ainda menores. O cenário pode parecer desesperador em alguns momentos, mas você pode driblá-lo usando de uma técnica bem famosa: a estratégia do Oceano Azul.
O que é a estratégia do Oceano Azul?
A estratégia do Oceano Azul tem um conceito tão simples quanto o seu nome. O que talvez seja mais difícil é aplicá-la — e você entenderá a seguir o porquê disso. Antes, recomendo a leitura deste livro que, afinal, foca em explicar o conceito mais a fundo do que este artigo.
Para entender do que se trata, imagine um oceano azul. Esqueça ilhas ou barcos, foque apenas no oceano azul. A menos que você tenha ideias mirabolantes, essa imagem deve ser composta de muita água, água por todos os lados. O que isso significa? Uma imensidão de espaço apenas com oceano para navegar e explorar.
É exatamente essa ideia que devemos buscar com a estratégia do Oceano Azul: buscar alternativas inexploradas e novas. Ora, já vimos que combater os concorrentes é uma tarefa cada vez mais complexa. Por que combatê-los se você pode driblá-los? É muito mais inteligente seguir dessa forma.
A visão tradicional para vencer a concorrência
Se a sua formação profissional é voltada para um modelo mais tradicional, você certamente tem uma visão padrão de como vencer concorrentes. É possível que as estratégias estejam na redução do seu preço, economia com programas/equipamentos ou tentativa de pegar projetos de temáticas cujo assunto você não é especialista.
Essas são ideias comuns, porém não se sustentam no longo prazo. Na prática o maior risco é de desvalorização do trabalho, perda de qualidade e redução da sua reputação, respectivamente. Esses três itens são, ironicamente, pilares para o sucesso de qualquer profissional liberal.
E a competitividade realmente poderá ser desleal. Um redator, por exemplo, certamente precisará competir preço com amadores que só querem um dinheiro extra. Como competir com o custo nesses casos? É praticamente impossível.
Em momentos de maior dificuldade econômica, inclusive, a sensação de fracasso pode ganhar força. Questionamentos também surgem. É justamente nessa hora que a estratégia do Oceano Azul pode ajudar.
Como aplicar a estratégia do Oceano Azul?
Conforme dito anteriormente, o entendimento da estratégia do Oceano Azul é mais simples do que a sua aplicação. Se inovar fosse simples, certamente não seria um diferencial tão atrativo. Criatividade não se compra na farmácia, não é mesmo?
O objetivo é tentar a diferenciação. Que serviços você tem? Será que outras pessoas oferecem a mesma coisa? Que tal formular parcerias com outros freelancers de áreas complementares para entregar projetos com um pacote de serviços mais atrativo ao seu cliente?
Ideias como essas podem parecer simples, mas fazer toda a diferença no mercado profissional. Pergunte-se o que falta no segmento. O que você, sendo um cliente, gostaria de receber e que não encontra disponível? As melhores ideias surgem justamente dos pensamentos mais bizarros.
Os próprios clientes podem contribuir nesse sentido. Peça feedback, pergunte o que eles gostariam de ter recebido, entenda suas falhas. Só assim para encontrar verdadeiros oceanos inexplorados — e garantir muitos projetos para a sua rotina.
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